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Andrés Oseguera-Montiel
http://orcid.org/0000-0002-4755-6984

Resumo

Junto com a pandemia de SARS-CoV-2, diferentes rumores na rede virtual sobre seu contágio se espalharam em paralelo e em alta velocidade. Por que esse fenômeno é importante? Tem sido demonstrado que a disseminação de boatos tem diversos efeitos físicos ou mentais nas pessoas que os assumem como informações verdadeiras, principalmente gera medo e psicose na população; podem alterar a dinâmica social de um grupo e seguir orientações contrárias às especificações médicas e científicas. Gera, ao mesmo tempo, situações de discriminação e preconceito contra as pessoas apontadas como possíveis fontes de contágio. Esta investigação busca fornecer uma explicação para a disseminação desses rumores na crise de saúde decorrente do contágio do COVID-19. Para tanto, utiliza-se a perspectiva da antropologia cognitiva, voltada para explicar por que certas representações têm mais sucesso em sua transmissão e difusão do que outras representações. A análise mostra que boa parte do sucesso dos boatos se deve não apenas à existência de redes sociais digitais que aumentam a possibilidade de transmissão de informações com agilidade, mas também a uma hibridização do conteúdo do boato com o conteúdo da fofoca.

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Como Citar
Oseguera-Montiel, A. (2021). O outro vírus: rumores e fofocas sobre a pandemia COVID-19. Uma explicação cognitiva. Antropología Americana, 6(11), 11–30. https://doi.org/10.35424/anam.v6i11.801
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  • Resumo
    1885
  • PDF (Español)
    1181
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    1077
  • ePub (Español)
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Seção
Artigos

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